» Chéri

(Nota: 5,0)
Título Original: Chéri
Gênero: Romance
Diretor(es): Stephen Frears
Roteiristas: Christopher Hampton, baseado em livros de Colette.
Ano de Lançamento: 2009.
Elenco: Michelle Pfeiffer, Kathy Bates, Rupert Friend, Felicity Jones, Frances Tomelty, Anita Pallenberg, Harriet Walter, Iben Hjejle, Bette Bourner.
Duração: 100 minutos.

Quando se trata de uma pessoa na qual sua aparência é o seu cartão de visitas ou seu sustentáculo para uma vida melhor, é sempre bem mais difícil aceitar a velhice, aceitar que o tempo passa e que você pode ficar pra trás já quem nem sempre tudo ficara “em cima”. O tempo e a lei da gravidade fazem valer sua existência. E esse tema sempre foi tratado pelo cinema mundial como uma verdade incontestável, porém não lembro ou não pude conferir um filme memorável que falasse a cerca disso com propriedade. E é justamente isso que esse longa tenta abordar de maneira marcante…

Paris, 1906. Lea de Lonval (Michelle PfeifferStardust – O Mistério da Estrela) é uma linda mulher que viveu sua vida como uma cortesã amada e procurada pelos mais ricos e importantes clientes europeus, porém achou por bem se aposentar. Ela sustenta uma relação amorosa com o jovem Chéri (Rupert FriendO Menino do Pijama Listrado), filho de uma rival sua nos tempos de cortesã , Madame Peloux (Kathy BatesIdas e Vindas do Amor). Com um relacionamento livre por seis anos, Lea mostrou a Chéri o que realmente pode ser o amor, porém eles não imaginam que Madame Peloux planeja em segredo um casamento de Chéri com Edmee (Felicity Jones). Ele dois tentam se acostumar com o fato de que casamento deve acontecer, no entanto não conseguem viver um sem o outro.

A premissa é interessante, ainda que não inovadora. O fato é que a história não tem movimento, falta mostrar aos seus espectadores pra que veio, ela não consegue convencer em momento algum, passa do fraco para o mais fraco ainda sem que fizesse muito esforço para tal. Procura, inclusive, focar no fato de que prostitutas não devem se apaixonar e, por vezes, Lea se esforça pra que isso não aconteça com ela e quando de fato acontece, ela se queixa do quão mal isso faz. Como dito, a película não tem uma evolução interessante, se é que tem evolução.

Passam-se trinta minutos de filme e nada demais é contado, a ponto de se tornar completamente repetitivo e enfadonho beirando ao chato. Ainda por cima, a história passa ter um relacionamento completamente infantil porque os personagens apaixonados tentam aceitar seu destino fazendo briguinhas e perseguições bestas como cão e gato.  Sendo, portanto, o filme aquele em que é completamente previsível e não consegue ter um êxito em sentido algum. Nem a beleza madura de Michele Pfeiffer consegue salvar este filme.

8 Respostas

  1. Eu fui até com expectativas para esse filme, já que gosto dos antigos filmes de Frears (Coisas Belas e Sujas e Mrs. Henderson Presents eu adoro). Mas infelizmente foi isso que você disse. A trama demora para engrenar, e quando pega folêgo é tratada superficialmente. Uma pena.

  2. Mesmo não sendo dos maiores entusiastas do filme, gostei um pouco mais que você, para mim Christopher Hampton desenha uma personagem muito interessante e Pfeiffer e Frears dão conta do recado.

  3. Que pena pois, depois de ver OS IMORAIS, que é uma obra-prima perfeita, pensei que o diretor Frears não perdesse tempo com essas frivolidades.

  4. Devido a não sei o que, ainda não vi esse filme. Shit!

  5. Pode ser enfadonho e chato, mas eu quero assistir a este filme. Adoro Michelle Pfeiffer e AMO filmes de época!

  6. Eu gostei desse filme! Tá certo que ele não é nem de longe o que poderia se esperar de um diretor coo o Stephen Frears, mas até que tem seus atrativos. Destaco a belíssima trilha sonora do Alexandre Desplat, por exemplo.

  7. Eu gostei do filme, embora esperasse mais de Stephen Frears. Não achei chato, tem uma trilha sonora muito boa e uma parte técnica à altura.

  8. Adoro a trilha sonora desse filme, Desplat é demais. Mas ainda não tive a oportunidade de assistir ao filme e vejo pela Michelle. 😉

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